Páginas

Playlist de um amigo e leitor

As músicas que seguem foram selecionadas por meu amigo, mantedor do blog Excrerver. Posto aqui exatamente na ordem em que me foram enviadas. Aproveitem e conheçam os textos dele, em forma de contos e poesias, eu super recomendo! Caso queiram ter uma música ou playlist publicada no blog, comentem ou enviem para marimariblogger@gmail.com. Agora, vocês estão livres para degustarem a linda - e grande - playlist:

Clair de Lune - Debussy;
Poema - Ney Matogrosso;
Tictac - O Terno;
- Tom Zé;
Sou apenas um rapaz latino - Belchior;
Cogito - Rogério Skylab;
Ser estranho - Titãs;
Nowhere man - The Beatles;
Esquiva de Esgrima - Criolo;
O Cinza - O Terno;
Rap do 175 - Gabriel o Pensador;
Sangue latino - Secos & Molhados;
Cara palavra - Karina Buhr;
Amanhã - Filarmônica de Pasárgada;
O encontro de Lampião com Eike Batista - El Efecto;
Amor brando - Karina Buhr;
Eu confesso - O Terno;
Monte Castelo - Legião Urbana;
Fala - Secos & Molhados;
O seu tipo - Filarmônica de Pasárgada;
Quem procura - Filarmônica de Pasárgada;
Acrillics on Canvas - Legião Urbana;
Saudadeando - Filarmônica de Pasárgada;
Plano B - Filarmônica de Pasárgada;
Não me ame tanto - Karina Buhr;
Patrão nosso de cada dia - Secos & Molhados;
The final cut - Pink Floyd;
Copo de Veneno - Karina Buhr;
Cajuína - Caetano Veloso;
Saturno - Marcelo Perdido;
Nassiria e Najaf - Karina Buhr;
Tardei - Rodrigo Amarante;
Epitáfio - Titãs;
Terraço - Posada;
Quando estamos dormindo - O Terno;
Gagá - Filarmônica de Pasárgada;
Medo do medo - O Terno;
Enfartando Tinhorão - Filarmônica de Pasárgada;
Opus 9 No. 2 - Chopin.


Doze meses de Edgar Allan Poe

Doze meses de (Edgar Allan) Poe é um desafio proposto por Anna Costa, objetivando ler um conto pré-definido por mês de autoria do escritor, preparar algumas resenhas e compartilhar experiências com outros leitores. Menina, eu aceito seu desafio! Se ficaram curiosos, deem uma conferida nas informações.

Quem é esse cara?

Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, Massachusetts, Estados Unidos, 19 de Janeiro de 1809 — Baltimore, Maryland, Estados Unidos, 7 de Outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, integrante do movimento romântico. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difíceis.

Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores de contos e é geralmente considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Edgar e suas obras influenciaram a literatura nos Estados Unidos e ao redor do mundo, bem como em campos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Seu trabalho aparece ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. 

Os contos pré-selecionados

Conto de Janeiro - Metzengerstein;
Conto de Fevereiro - O Demônio da Perversidade;
Conto de Março - Hop-Frog;
Conto de Abril - Morella;
Conto de Maio - Revelação Mesmeriana;
Conto de Junho - O Enterro Prematuro;
Conto de Julho - O Escaravelho de Ouro;
Conto de Agosto - O Coração Denunciador;
Conto de Setembro - O Caixão Quadrangular;
Conto de Outubro - Berenice;
Conto de Novembro - Ligéia;
Conto de Dezembro - O Retrato Oval.

Como divulgar o desafio

Utilizem a hashtag #12MesesDePoe, assim vocês podem divulgar suas leituras e encontrar outras pessoas lendo também, no Instagram, Facebook e Twitter. Deem likes na página do Facebook: "12 Meses de Poe" e inscrevam-se aqui para receberem um lembrete do desafio. Tenham todos uma ótima leitura!

Além do horror, Poe também escreveu sátiras, contos de humor e hoaxes. Para efeito cômico, ele usou a ironia e a extravagância do ridículo, muitas vezes na tentativa de liberar o leitor da conformidade cultural. De fato, "Metzengerstein", a primeira história que Edgar publicou, e sua primeira incursão em terror, foi originalmente concebida como uma paródia satirizando o gênero popular. Poe também reinventou a ficção científica, respondendo na sua escrita às tecnologias emergentes como balões de ar quente em "The Balloon-Hoax".

Breve resenha sobre Psicose

Vocês apreciam o terror? Eu sinceramente desejo que vocês tenham em suas mãos alguma publicação da Editora DarkSide. Louca por esse gênero, adquiri um exemplar de Psicose, recheado de imagens entre os capítulos, páginas de maior gramatura e um design de capa sensacional, o qual preencheu minhas prateleiras e logo tornou-se meu xodó sinistro. Se vocês não resistem a um bom clássico, acompanhem a resenha!



Título:  Psicose

Autor: Robert Bloch

Editora: DarkSide

Ano: 2013

Nota: 8,7

(Amazing)

 Compre aqui


Psicose é uma obra consagrada tanto no campo da literatura quanto no campo do cinema, com o auxílio e adaptação de Alfred Hitchcock. No mundo dos livros, foi escrito por Robert Bloch e publicado primeiramente nos Estados Unidos, no ano de 1959. Robert é considerado um precursor do horror moderno, influenciado por H. P. Lovecraft e outros escritores angloamericanos consagrados no gênero, que tinham como principal característica o uso do sobrenatural como causa de repulsa e medo. Com o passar dos anos, Bloch variegou entre vertentes em busca de produzir sua obra prima e a caminhada literária seguiu até 1957, com a prisão de Ed Gein.

O estarrecedor serial killer que nada tinha de sobrenatural ou ficcional, serviu de inspiração na criação de Norman Bates, o protagonista quarentão dependente, solitário e completamente psicótico. Bates dedica-se a cuidar de um antigo motel familiar em uma estrada pouco frequentada, embalsamar animais, ler livros de teor pesado e viver sob a proteção assustadora e super controladora de sua mãe, a qual chama-se Norma. Com o decorrer do trama, o protagonista transita entre cúmplice, mero espectador e um personagem sobre o qual se questiona até que ponto da linha tênue de sua personalidade é a doença e não sua crueldade.

A história tem como clímax o assassinato da jovem Marion Crane (a cena que popularizou-se no cinema), funcionária que fugiu com quarenta mil dólares objetivando casar com seu noivo, Sam. O que a moça não esperava era que Bates nutriria por ela certo interesse, o que causou a demonstração pouco amistosa de sua mãe. Dessa forma, desencadeou a investigação de familiares e um detetive particular, em busca da vítima e o montante de dinheiro igualmente desaparecido. Parte muito interessante, sendo possível observar o comportamento bizarro do protagonista em situações completamente insanas e fora do controle.

Mesmo existindo vários personagens também importantes com as mais variadas motivações, é bastante claro como tudo gira em torno das ações de Norman e sua mente complexada. O livro é incrivelmente atrativo, por isso a Editora fez questão de tornar explícito o fato de Hitchcock ter comprado todos os exemplares de uma livraria e baseado completamente a longa no que foi escrito. Psicose é o rubi na coroa do terror!

Se gostaram da enxuta resenha, feita especialmente para não conter spoilers, vocês podem também visitar o site em que listou cinco motivos para não se hospedar no Motel Bates clicando aqui.

Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado. Psicose custou 800 mil dólares e faturou 60 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

A primeira playlist da semana

Eu tenho certeza que não sou a única que ama músicas e frequenta (não frequento, eu crio conteúdo, dãr) esse recinto virtual. Por esse motivo, decidi compartilhar algumas músicas em forma de playlists. Escutem no volume máximo, degustem auditivamente, compartilhem, sejam felizes e deixem-as colorirem a vida de vocês.


Playlist No. 1 - Nacionais Diversas


Malandragem - Cássia Eller;
Codinome Beija Flor - Cazuza;
Construção - Chico Buarque;
Miss Lexotan - Júpiter Maçã;
Índios - Legião Urbana;
Vamos fugir - Gilberto Gil;
Até quando - Gabriel o Pensador;
Mecânica Celeste aplicada - Yoñlu;
Asa Branca - Luiz Gonzaga;
Na sua estante - Pitty.


Playlist No. 2 - Internacionais Diversas

Rolling in the Deep - Adele;
No woman no cry - Bob Marley;
Because you loved me - Celine Dion;
As the world fall down - David Bowie;
Je ne regretterien -  Edith Piaf;
Love me tender -  Elvis Presley;
Sunday, bloody sunday - U2;
I don't wanna talk about it - Rod Stewart;
Someone that I used to know - Gotye.

Playlist No. 3 - Dance

Dancing Queen - ABBA;
Love generation - Bob Sinclar;
Titanium - David Guetta;
Firework - Katy Perry;
Don't stop the music - Rihanna;
Scream and shout - Will.i.am;
Glad you came - The wanted;
Stereo love - Edward Maya;
Blame - Calvin Harris;
All that she wants - Ace of base. 

Playlist No. 4 - Rock n' Roll

Iron Man - Black Sabbath;
Sweet child of mine - Guns n' Roses;
Cherry bomb - The Blackhearts;
Nothing else matters - Metallica;
Smells like teen spirit - Nirvana;
Poison heart - Ramones;
Love me do - The Beatles;
Painkiller - Judas Priest;
Hey you - Pink Floyd;
Do the evolution - Pearl Jam.



O Alfarrábio - Capítulo 2

Os gêmeos escorregaram de suas camas e cobertas com intensa dificuldade. Leopoldo se apoiava sobre os cotovelos no momento em que Anna descerrava calmamente a janela, abrindo passagem para escassos e valentes raios de luz adentrarem o quarto. A paisagem através da janela era esbranquiçada, mergulhada na mais misteriosa e tênue neblina. O dia começava como uma tela no aguardado de seu artista. 

Leopoldo aproximou-se vagarosamente de sua irmã, repousando ao seu lado. Pequenos comentários brotaram, e risos seguiram as conversas breves e ternas. 

-Nossa mãe nos disse que Cuiabá era uma habitação cálida. Não esperava observar isso por aqui - relatou Anna apontando com a palma tal cenário formado em sua frente. Pequenos pingos de chuva percorreram brevemente os traços delicados da mão da moçoila e continuaram o percurso rumo ao solo.

O aroma do café penetrou o dormitório convidando ambos a deliciarem o seu sabor amargo e assim foram os dois jovens furtivamente ao encontro de seus avós. Com passos silentes, adentraram a saleta dos avoengos. A vó Adália estava concentrada em pressionar as teclas de uma diminuta máquina de escrever, no momento em que degustava o café em uma xícara cristalina e o vô Camilo encontrava-se com um jornal aberto e uma pilha de publicações nacionais em seu colo, todas variando entre dias e semanas dos jornais anteriores vistos na mesa.

A idosa extraiu a folha da máquina e virou-se, notando que seus netos estavam presentes no aposento e que aparentavam famintos. Espremeu os miúdos olhos e teceu alguns breves comentários.

-Bom dia, tiveram um sono agradável? Vocês gostariam de alguma coisa? Há leite fresco na cozinha e pães entregues a pouco tempo. Preciso que se alimentem, pois iremos na feira comprar algumas verduras e roupas mais adequadas para você, Anna - afirmou, meneando a lista digitada.

Leopoldo e Anna mastigaram algumas fatias de pão fofo, sorveram o leite méleo, distribuído em pequenas garrafinhas de vidro e retornaram ao quarto âmbar, para se arrouparem. A saia rodada, a camiseta de botões e a calça levemente apertada retornaram ao uso, exceto as luvas e o paletó abrasador. A vó os chamou para sair, despedindo todos do avô. Camilo suspendeu a leitura de seus periódicos e acenou de sua confortável poltrona de couro, desejando um bom passeio rumo ao porto.

Havia na garagem um veículo da marca Ford, de cor acinzentada, o qual Adália abriu e assumiu o volante. Com o carro, dirigiram durante a transição entre a manhã amena e o dia consagradamente tórrido. Anna notava surpresa, durante o curto caminho, pequenos pontos reluzentes e dourados, amontoados próximos de pequenos volumes de água. A essência adocicada de frutas diversas e o frescor de peixes começou a reinar no ar, indicando a proximidade da feira. De forma célere, chegaram ao destino.

Cores fortes de vestimentas expostas, jóias extensas, gamelas, animais moldados em barro, frutas carnudas, secas e de inúmeras formas, colorações e fragrâncias preencheram o campo de visão e as almas dos juvenis. A vó constatou olhares desaprovadores e cortantes ao descer por último do veículo e os três dirigiram-se para uma pequena barraca de trajes. Um vestido de tecido leve, cintura fina e menor comprimento atraiu atenção, o qual Adália pressionou no corpo de Anna no intuito de analisar. O levaram, juntamente com alface, beterraba e um polpudo caju de semblante suculento, por pedido insistente de Leopoldo.

Retornaram ao casarão pouco antes do crepúsculo, onde no salão principal encontrava-se Camilo, afundado em sua poltrona e segurando em suas mãos o alfarrábio, como se aguardasse o início de um teatral monólogo. Perguntou se os netos teriam interesse em uma lenda muito antiga guardada nas páginas amareladas do velhíssimo livro. Ao lograr atenção, começou a contar paulatinamente a tradição.

-A tribo pujante desceu errante do continente Caraíba, aportando nos mares do imenso Pindorama. Tornaram-se filhos do norte, e os caris tornaram-se tupis. Os homens da legítima raça em labor ergueram sete grandes cidades, alinhando-as na Amazônia e as defenderam com o sangue de suas veias. Os caucasianos trouxeram então hostes e a pólvora, manchando as terras dos tupinambás de negro e carmesim. A tribo dispersou e suas posições, prédicas e palavras em língua pelasga espalhou. Na Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá os indígenas fundaram o Priorado de Tupã, e os caucasianos o Círculo da Redenção, no desígnio de saquear e desfrutar da Cidade Perdida de Z, aquela que Percy Fawcett em vão rasgou a floresta em busca - o vô suspirou e concluiu.

uma legenda interessante, pena não ultrapassar o manto da fantasia - glosou Leopoldo.

Camilo refletiu, retirou a mais radiante chave de seu bolso e inseriu na fechadura de um armário próximo, o qual continha um porrete de madeira, ornamentado em penas e tintas de origens naturais. Apontou o estranho armamento, nomeando-o ibirapema e o pegou com ponderação, entregando nas mãos do neto.

-Não trata-se de uma mera lenda, quando vosmicê nasceu na selva, progênito tupi - proferiu Camilo.

-E-eu creio ser informação excessiva para um dia - expressou Anna, cambaleante nas palavras.

Uma figura obscura constatou-se nas proximidades da janela, apressurando-se, deixando apenas a fisionomia do desconhecido na mente de Camilo, Adália, Leopoldo e Anna. 

[Continua no próximo capítulo]

Glossário

Cálido(a): Cuja temperatura é muito elevada; quente.

Avoengos: Os antepassados, os ascendentes, avôs.

Diminuto(a): Diminuído, pequeno, mínimo, breve.

Méleo: Doce, melífluo.

Tórrido: Ardente, excessivamente quente.

Célere: Que demonstra rapidez; que é muito veloz; ligeiro, rápido.

Polpudo: Que tem muita polpa; carnudo, rendoso.

Pujante: Que tem pujança; possante; poderoso. 

Errante: Que anda sem destino; característica do que vive a vaguear. 

Hostes: Soldados armados; inimigos ou adversários.

Prédica: Qualquer expressão, manifestação e/ou discurso. 

Percy Fawcett: Famoso arqueólogo e explorador britânico que desapareceu ao organizar uma expedição para procurar por uma civilização perdida na Serra do Roncador, em Barra do Garças, no estado do Mato Grosso.

Apressurar: Apressar, aprontar, aviar, correr.

"Leopoldo se apoiava sobre os cotovelos no momento em que Anna descerrava calmamente a janela, abrindo passagem para escassos e valentes raios de luz adentrarem o quarto. A paisagem através da janela era esbranquiçada, mergulhada na mais misteriosa e tênue neblina. O dia começava como uma tela no aguardado de seu artista".

Star Wars VII, elenco e comentários

Eu tive o prazer de alugar todos os filmes lançados da Trilogia Clássica (Episódios IV, V e VI), assim como da Trilogia Prequela (Episódios I, II e III) e assistir no prazer do meu lar em 2014. Óbvio, tão logo encerrei o último filme, já havia sido contaminada pelo "vírus galático". Fiquei aficionada, começando a colecionar objetos temáticos, incluindo canecas, Lego e sabres de luz (um dos quais adquiri na Walt Disney World e havia sido profanamente coberto com figuras do emblemático Mickey Mouse). Adoraria tratar sobre Star Wars como um todo, mas hoje comentarei apenas o fantástico Star Wars VII: The Force Awakens, o qual me deixou desorientada e por isso dividirei a crítica em algumas partes, para facilitar para mim e para você, querido(a) leitor(a).


Direção e (novo) Elenco

J. J. Abrams: Não, o novo diretor de Star Wars não surgiu do nada, pois é uma figurinha marcada no cinema e televisão dos Estados Unidos. Criou séries como Alias, Lost, Fringe, Undercovers e Alcatraz. Pouco? J. J. também foi responsável por "salvar" Star Trek, além de dirigir os filmes Mission: Impossible III e Super 8. G-r-e-a-t!

John Boyega: O ator inglês ainda desenvolve sua carreira recente como ator, iniciada em 2011. Negro, além de ser um dos protagonistas, interpretou o papel de um Stormtrooper dissidente da maléfica Primeira Ordem, equivalente a um Novo Império. Apesar de recente no ramo e ser um tanto caricato, desenvolveu muito bem seu personagem, principalmente nos momentos de pânico - e alívio, ufa -.

Daisy Ridley: Luke Skywalker ficou para trás. Agora quem está com a bola é Rey, catadora de sucata habitando um planeta longínquo e desértico que mergulha no trama graças ao droid BB-8 e acaba demonstrando ter uma verdadeira série de habilidades. Personagem fantástica, atriz idem.

Lupita Nyong'o: Para reafirmar a diversidade presente no novo filme, Lupita é mais uma estrela negra e também uma mulher. Foi responsável por dar expressões faciais e voz para uma simpática e fofa alienígena chamada Maz Kanata, encontrada na Cantina. Aliás, Maz tem seu próprio castelo (poderosa e rica).  

Adam Driver: It´s a trap, Bino. Sem dúvidas, Adam recebeu o papel mais "problemático", com a missão de ser um vilão atrativo e simbólico como Darth Vader. A escolha do ator me agradou muito, mas aguardo um desenvolvimento posterior melhor. Kylo Ren, desgruda um pouco dessa máscara!


Ponto negativo

Se o Império lembrava suficientemente o Terceiro Reich, a Primeira Ordem faz parecer que Hitler fugiu para o espaço sideral e reconstruiu tudo por lá. Novos na história do Star Wars, eles começaram construindo nada menos que uma super arma que supera quase cem vezes o tamanho da Estrela da Morte original. 

Como todo grande império (ops) encontra-se com problemas em alguma hora, logo tal "hiper" Estrela da Morte explode. Sim, a gigante arma é destruída em um único episódio. A solução eficiente, assim como rápida brotou na mente de um personagem secundário em poucos minutos. Não sabia como era fácil destruir armamentos complexos até esse momento. Sem dúvidas, o imediatismo me desagradou.


Ponto positivo

O teste de Bechdel foi criado com o intuito de avaliar filmes e tem como requisitos a presença de, no mínimo, duas personagens mulheres, que conversem entre sí e o assunto não seja sobre homens. Há outras variantes secundárias, como protagonismo feminino. 

A personagem Rey, citando-a novamente, não só cumpre os requisitos ao dialogar com Maz Kanata, como também protagoniza Star Wars: The Force Awakens, exerce pleno poder sobre a Força sem nunca ter sido treinada por um Jedi (ou Sith), pilota e concerta naves, entre outras habilidades. São várias as vezes que foram feitas piadas durante o filme com o clichê esperado de personagens mulheres. Minhas congratulações! 


Conclusão

Simplesmente amei o trama original ser apresentado como uma lenda e servir o Han Solo como ponte conectando com o novo trama. Como o título (e a Disney) sugere, A Força e os fanáticos espaciais acordaram de seu torpor, agora com base sólida para filmes até o final da década. O novo episódio apresenta uma grande diversidade, apresenta também vilões, heróis e outros personagens incríveis, interpretados por atores muito bem selecionados, o que aponta uma nova leva de fãs para essa tão querida saga.

Nota: 9,0/10 (Really Amazing) 

Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força ultrapassou Titanic (1997) e já tem a segunda maior bilheteria da história do cinema no mercado norte-americano. Até o momento foram arrecadados 686,4 milhões de dólares em ingressos nos Estados Unidos, além de 679,2 milhões de dólares no mercado internacional.


Irmão do Jorel: um desenho nacional

Tenho um grande amor por desenhos animados, sejam exibidos na TV ou no Youtube (menção honrosa para Cueio, Raposinha Sapeca e Dragão Mendigo). Sem dúvidas, a exibição de animações nacionais no Cartoon Network me deixou encantada, principalmente com uma de suas novas atrações, o Irmão do Jorel.

O irmão do Jorel chama-se... bem, ninguém sabe. A figura do pequeno é incrivelmente oculta na sombra de seu irmão mais velho. O fato da existência do menino do cabelo crespo não ser ignorada por completo também se deve ao parentesco com o "lindo, cósmico, deus grego-tupiniquim" Jorel, fato exaltado em todos os episódios.

Mas tal problema dificilmente afeta "aquele que não tem nome", que vive sua vida de criança na bizarra década de 80, com direito a todos os marcos infantis pelos quais passamos. Entrando assim em aventuras completamente insanas. Ah, mencionei a família tragicômica no qual o personagem principal está inserido?

Um pai excêntrico, uma mãe desregulada da cabeça, um irmão headbanger (oposto completo de Jorel na questão de beleza), uma vovó verde adorável - a qual aparenta ser a versão humana de Dona Tromba, do show Hora da Aventura -, uma vovó roxa rabugenta e o Jorel, que simplesmente não tem falas.  

Junto com situações infantis muito engraçadas, a unidade familiar um tanto comum e ao mesmo tempo incomum (levante a mão quem tem uma vovó roxa e uma vovó verde, por favor) forma uma bagunça de bom gosto e resultam em um autêntico espetáculo de Juliano Enrico.

Eu acredito que o Irmão do Jorel tem um potencial muito grande e que deve conquistar um público interessante no Brasil, assim como nos países hispânicos onde o desenho é exibido e nos Estados Unidos. A combinação perfeita entre doses de pira, risos, fofura contidas nos episódios me deixaram ansiosa no aguardo por novas temporadas. Simplesmente maravilhoso e amável! 

Nota: 8,3/10 (Amazing)

O desenho animado faturou um prêmio de desenvolvimento no valor de US$ 20 mil, em 2012, durante o Fórum Brasil de Televisão.